Prometo perder
São 311 páginas de textos soltos e diversificados,
adequados a vários estados de alma e temperamentos, contudo, por vezes, parecem
nem fazerem sentido. Desengane-se quem espera pelo título que o livro se
assemelhe a um livro de Augusto Cury, pois está mais próximo de um da Margarida
Rebelo Pinto. Por vezes, um livro ser menos do que se espera, pode ser defeito
de quem lê e das expetativas elevadas que formou. Este livro contém belas
frases e textos, mas soltos e sem encadeamento, o que dificulta a captação da
atenção e da curiosidade do leitor depois das primeiras páginas. Faz uma
abordagem diferente do que tenho lido sobre temas como o amor, a superação e a
luta sem desistir: “Prometo ainda
manter-me vivo depois de cada derrota, resistir ao peso insustentável de cada
impossibilidade”. Com a mediática divulgação da obra, talvez alguns
leitores, que não conheciam a anterior, poderiam esperar uma história sobre o
Amor Profundo, mas não é de todo o caso. São apenas frases que tocam, textos
que nos fazem refletir num emparcelamento aleatório, em páginas isoladas com
sentimentos. Por não ser uma literatura habitual, não quer o mesmo dizer que
não seja adaptada em parte à atualidade, pois sempre poderá ter uma aplicação
prática como a utilização de alguns desses textos para envio de SMS e MMS num
certo momento a alguém especial, o que certamente irá causar impacto. Espero um
dia poder ler algo deste autor num registo diferente.
Avaliação (0-10) 6
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