“Virei-me e
sobressaltei-me por ver um rapaz magro, mais ou menos da minha idade, de pé ao
lado de uma caixa na parede onde se podia pôr uma moeda para acender as luzes.(…)
Houve um instante em que poderíamos ter sorrido um para o outro, ou até ter
dito alguma coisa, mas perdemo-lo, pois ambos desviámos, constrangidos, a nossa
atenção para a enorme cúpula de mosaico dourado e a luz apagou-se outra vez com
um ruído surdo e estrondoso, de forma tão decisiva e inesperada como se
acendera”. E assim começa um belo Romance em 1997, com uma troca de olhares,
durante um interrail entre Verona, Nápoles e Florença. Como refere a sinopse
“Separados pela distância e pelo destino, tudo leva a crer que será impossível
que um dia se conheçam verdadeiramente...”. O autor resume e sintetiza o papel
do destino neste belo romance, entre os jovens protagonistas de 18 anos, TESS e
GUS, que a vida faz cruzar e depois os separa, seguindo estes caminhos e
vivências distintas. Duas histórias contadas em separado, com vidas diárias
repletas de sentimentos, acontecimentos, esperanças e dúvidas. Das críticas
podemos ler entre outras “Gloriosamente romântico. Um daqueles livros raros que
nos faz rir e chorar ao mesmo tempo.» (Prima Magazine) e “Um grande romance
romântico, mas que também aborda os efeitos contínuos e profundos do
sofrimento.» (Daily Express). Como bela historia romântica que é está recheada
de elementos que prendem o leitor e vão ao encontro das suas expetativas face a
um romance, à primeira troca de olhares, paixão, sonhos, promessas, desilusões,
sofrimento, separação e reencontro passado alguns anos. Um livro ideal para
românticos que acreditam que ninguém pode fugir ao Destino!
Avaliação
(0-10) 8
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