A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da
de Mark Manson
Resumo:
Uma abordagem que nos desafia os
instintos e nos força a questionar tudo o que sabemos sobre a vida Durante
décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida
rica e feliz. Mas esses dias chegaram ao fim. Que se f*da o pensamento
positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes
doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao
mundo. Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson mostra-nos que o
caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade.
Aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em
que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a
enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa.
Recheado de humor e experiências de vida, "A Arte Subtil de Saber Dizer
que se F*da" é o soco no estômago que as novas gerações precisam para não
se perderem num mundo cada vez mais fútil.
Comentário:
Já passou algum tempo desde o último
comentário, pois andei afastado dos livros ou os livros afastados de mim, mas
ao ver este livro no top de vendas em Portugal com este título era impossível não
o ler e matar a curiosidade que o conteúdo me despertava, não basta a capa para
que o livro se revele é preciso o contacto físico, o desfolhar, a construção de uma
relação entre o conteúdo e o leitor.
Este
é um livro com cerca de 200 páginas, um conteúdo nada pesado e com o qual
concordamos várias vezes e discordamos outras tantas, está dividido em vários capítulos(não tente, a felicidade é um problema, você não é especial, o valor do
sofrimento, estamos sempre a escolher, você está errado acerca de tudo (mas eu
também), o fracasso é o caminho para a frente, a importância de dizer não, e
depois morremos) poderei acrescentar que o quarto e último capítulo foram
os que mais me agarraram, foi uma leitura como se fosse uma caminhada pela vida,
um livro com palavras mutantes que se revestem de significados diferentes
quando envolvidas nas vivências pessoais de cada um. Uma obra que não é mais do
que uma série de reflexões, algumas sobre o que somos, o que valorizamos, com
linhas de orientação realistas e directas para que o leitor encare a vida tal
como ela é. O título que traduz uma expressão, muitas vezes utilizada no livro “not
give a fuck” traduz a ideia de indiferença ao que não deveríamos dar tanta atenção e coloca em crise algumas ideias enraizadas.
Um grito para valorizar apenas o que importa
e dedicarmos apenas tempo ao que realmente é importante. Uma escrita fácil e compreensível
.
Avaliação ( 0-10) 8
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